Lost

Estava numa espécie de ilha como no Lost. Também estava numa praia, mas para mudar de cenário tinha que esperar que viesse a onda gigante. Quando veio a onda gigante, posicionei-me e esperei para abrir os olhos e estar num outro local. Lá estava eu, na serra, num verde lindo, mas era uma escrava. Felizmente conhecia aqueles caminhos e preparava-me para fugir.

Operação STOP

Fui apanhada por uma operação STOP, não sei como, mas ia sem luzes e sem cinto. Estava cheia de medo do que me ia acontecer. Ainda por cima ia a conduzir a carrinha do meu avô...

No meio disto tudo, estava nervosíssima por ir apanhar uma valente multa, mas estava entusiasmada que o polícia era todo jeitoso.

Indianos

Sonhei com indianos, não me lembro o quê, mas sonhei com eles...

Tiroteio

Passei perto da bomba de gasolina da Bp em direcção à rotunda do Modelo e do lado direito estava um maluco com uma arma na mão. Eu consegui assistir à saída dele da carrinha que deixou estacionada mais à frente e à fuga em seguida ao desacato. Foi tudo numa fracção de segundos, ele parou ao pé da bomba e começou a disparar tiros por todos os lados. Atingiu imensa gente. Felizmente, eu e a minha filha saímos ilesas, mas apanhámos um grande susto.

Bacalhau com grão

Não sei em que contexto, não sei porquê, mas fartei-me de sonhar com bacalhau com grão (?) ...







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Sou mesmo totó... Afinal dava para pôr o contador sem começar do zero...
Já está!!!

Nunca mais escrevi, não é que tenha deixado de sonhar, mas as prioridades agora são outras e nem sempre estou mentalmente disponível para me lembrar do que sonhei. Lembro-me na hora, mas há tanto em que pensar que depois o sonho... Pufff!!! Pode ser que um dia volte a escrever.

Vou mudar o contador do blog e pô-lo a zeros. Já agora deixo este post para dizer que já tinha 1149 visitas. Estou muito contente, mesmo que cerca de 300 ou mais sejam minhas EH EH EH

Ia a passear na rua e ouvi alguém chamar-me, era o Sr. Almeida precisava de uma moeda de 0,50€ emprestada, eu achei estranho, mas emprestei. Em troca deu-me vários sacos com moedas de 0,01€ ; 0,02€ e 0,05€.
(eu e as moedas...)
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A minha avó queria à força que eu tivesse o número de telefone do Sr. Mário e eu nem sequer sabia quem era o Sr. Mário. Como eu não tinha o número, ficou chateada comigo e disse que eu não gostava do meu avô.

Estavam moedas espalhadas numa mesa que parecia abandonada. Resolvi recolhê-las, pensava que era um achado. Assim que começo a recolhê-las a esplanada que estava vazia fica cheia de gente e o empregado olha para mim com o ar "realmente... a roubar gorjetas".
(Muito sonho eu com "achar moedas", fui ver o significado e fiquei satisfeita.
"Achar moedas, realização de um sonho."
Agora já percebi!!!!)

A bebé é tão silenciosa que na primeira noite até nos esquecemos que tínhamos um novo membro cá em casa. No dia seguinte quando acordámos fizemos a vida normal e quando nos apercebemos, estava a bebé quieta na cama à espera de atenção...

Cheguei ao pé do meu carro e tinha um grupo de rapazes que tinham acabado de me furar os pneus do carro todos... Quando me viram, fugiram de imediato e pelo que pude perceber tinham pensado que aquele carro pertencia a outra pessoa. Eu fiquei em estado de choque e ainda por cima estava sem bateria no telemóvel. A minha preocupação era como é que eu ia trabalhar sem ter carro???
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Estava na praia e perto de uma rocha encontrei umas moedas. Tinha moedas de €2, €1, €0.50, etc, devia dar uns belos trocos. Estava toda contente, normalmente nunca encontro nada. À medida que vou agarrando nas moedas, vejo um saco de plástico que resolvi abrir... Tinha €17.000,00. Fiquei em pânico!!! Tinha que ir à polícia entregá-lo e já não sabia quanto é que tinha tirado em moedas...
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A Cátia convidou-me para ir jantar a casa dela, mas o irmão, o Miguel, ia lá estar... Como é que eu ia reagir? Não o vejo há anos!!!
(O mais engraçado é que a Cátia nem tem irmãos)

Estava na praça, mas só existiam daquelas padarias antigas que têm sempre pão e bolos caseiros. Percorri todas, cerca de umas dez, à procura de bolas de Berlim. Saltei balcões, corri e corri, nenhuma delas tinha aquilo que eu queria. Quando finalmente cheguei à última, lá estavam elas a sorrir para mim, mas quando ia fazer o pedido da bola de Berlim... ACORDEI!!!

Fui à perfumaria e tal não foi o meu espanto quando vi que a Vera e a Ana trabalhavam juntas naquele sítio. A Vera estava super diferente e tinhas os cabelos enormes.
Elas estavam empenhadas em mostrar-me perfumes, mas aqueles frascos eram estranhos, em vez de terem líquido por dentro, tinham flores verdadeiras e cada vez que abríamos um frasco elas pediam para ser eu a fechar e eu acabava por partir as flores.
No meio da demonstração chega alguém com uma ovelha ao colo... Era a ovelha de estimação da Vera. Até tinham uma cama, daquelas de viagem para bebé, para ela la na loja e tudo.
Quando eu já vinha embora, o gerente da perfumaria veio falar comigo e disse que eu tinha que pagar todos os frascos, que tinha fechado mal os frascos e tinha estragado as flores.

A minha prima telefonou-me a dizer que eu tinha que ir passear o cão dela. Eu fiquei furiosa... Contrariada, mas lá fui passeá-lo. No meio do caminho encontro uma polícia que me pergunta pelos documentos do cão e eu respondo "Documentos do cão? O cão nem sequer é meu..." ao que ela responde "Então se o cão não é seu, o que é que faz com ele? Vamos ter que ir ver o chip e notificar o dono" .

Fui ao médico para contar sobre a dor que me atormenta, mas o médico estava muito mais interessado em namorar com a sua "piriquita" como ele lhe chama do que em atender-me...

Fui ver a boca ao espelho tinham-me crescido dentes debaixo da língua e estava com as gengivas cheias de larvas.

Tive um acidente de automóvel bastante grave, despistei-me por uma ribanceira. A estrada só tinha 2 sentidos, parecia uma espécie de Nacional. Do lado direito tinha casas habitacionais e do lado esquerdo tinha uma ribanceira. Normalmente não passo por aquela estrada, mas, como a outra estrada estava cortada, só havia aquele acesso como alternativa. Já era tarde, fim do trabalho e eu estava bastante cansada e havia muito trânsito. Sem me aperceber, o carro da frente travou a fundo e para não bater no outro desviou-se para a direita, eu também não quis bater nesse e então desviei-me para a esquerda, só que no mesmo instante vinha um carro de frente e não consegui segurar o carro. Senti as pancadas todas do carro a rebolar e só pensava no meu amor e que ia morrer assim. Quando aquele pesadelo acabou, sai do carro, no final da ribanceira, agarrei no casaco e na mala. Comecei a correr ribanceira acima já que avistei um café lá no alto e para além disso, estava com medo que o carro ardesse. Com a pressa, nem cheguei a tirar a chave da ignição nem fechei o carro. Cheguei ao café, por sorte, tinha lá a minha tia, estava era sem telemóvel e não me conseguia ajudar. Eu queria ligar ao meu amor a contar o sucedido, mas após ligar 1, 2, 3 vezes, nada... Não tinha ninguém para me ajudar e eu estava super assustada com a situação. No meio disto tudo, estava muito contente por não ter morrido.
(Hoje parece que sinto o carro rebolar pela ribanceira abaixo... É uma sensação horrível que me acompanhou todo o dia!!!)
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Estava a atender um cliente e precisei de fazer um telefonema enquanto o atendia para tentar resolver o assunto. Entretanto deixaram-me pendurada ao telefone. Para não perder tempo, fui atendendo-o naquilo que podia e avançando com a situação. Quando terminei, do outro lado da linha disseram "Muito bem, estou estupefacto com o seu trabalho, é uma excelente profissional". Eu fiquei corada, pois pensava que estava "pendurada", afinal estava a ser avaliada.

O meu irmão pediu-me €4.000,00 emprestados. Eu perguntei se ele achava mesmo que eu tinha esse dinheiro e para que é que ele queria. Ele disse que queria comprar uma coisa, então eu disse, usas o cartão de crédito e fraccionas a compra...
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Recebi €1875,00 de ordenado, deviam estar enganados, mas fiquei toda feliz, nunca tinha tido um saldo tão grande e ainda por cima fiquei com €2222,00 na conta.

A minha bebé tinha as mãos mesmo perfeitas, eu estava encantada e andava sempre a fazer-lhe festinhas nas mãos.

Comprei um telemóvel todo sofisticado, tinha um medidor de gases. Fiquei tão paranóica que a todos os sítios que ia, media os níveis de monóxido carbono...

(Tal não foi o susto ontem!!!!)

O meu irmão virou-se para mim e disse-me "Sou muito feliz. Tenho trabalho, ganho pouco, mas não faço nenhum e no final do dia vou para casa e tenho quem abraçar".

Estava supostamente em casa, mas não era a minha casa... Encontrava-me na sala numa mesa redonda ligada a um portátil e o meu irmão ao meu lado com outro portátil também. Tocaram à campainha e quem foi ver quem era foi a minha avó, disse que não sabia quem era e nesse instante a minha mãe aproximou-se para espreitar quem era. Do outro lado dizem "é a pizza" e a minha avó abre a porta sem a minha mãe ter tempo de lhe dizer que ninguém tinha encomendado pizza. Assim que abrimos a porta ouvimos dizer "isto é um assalto, o assalto do irs". Eram 4 rapazes de faces tapadas que disseram que iam roubar tudo o que pudessem... Ao mesmo tempo eu estava ligada no computador consegui escrever "Assalto!!!". Mas afinal, o que era um assalto tornou-se num jantar, e à medida que eles iam falando eu fui descobrindo que tinham andado na escola comigo e com medo que eu os conseguisse identificar, que pouco faltava, acabaram apenas por jantar e foram embora.
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Fui fazer um batido de morango e queria enviá-lo pelo telemóvel, mas não sabia como é que podia fazê-lo... Achava que já o tinha feito, mas não me lembrava como!!!

Fizeram-me uma proposta de negócio, ela como advogada e eu como mediadora de seguros...

Rendi-me aos encantos da Bimby e comprei uma aqui para casa, o pior é que diziam que aquilo fazia tudo e eu não sabia fazer nada...

Já não há mais espaço cá em casa para nós as duas, ou saio eu ou sai ela. Ele a mim diz-me que ela é uma chata mas que não consegue pô-la fora de casa porque tem pena dela, mas eu já não aguento mais... São os amigos que gostam mais dela do que de mim porque é uma paixão antiga, mas eu estou farta. Se ela fica, eu saio... !!!

Agarrei na mota do meu irmão e fui ter com a minha mãe ao trabalho. Quando era para ir embora ela pergunta-me pela carta de condução de mota e eu disse que não tinha... Já não me deixou sair dali e fiquei sem transporte para ir embora.

Acordei na cama do hospital e quando olhei para o lado vi a minha menina. Fiquei muito contente e olhei para o meu amor e disse "Já está? Foi só isto? O parto não me doeu nada..." ele olhou para mim e disse "Ias morrendo... Não te lembras de nada?"
Pelo que ele me esteve a contar, parece que na noite anterior desmaiei ainda em pijama, ele teve que me vestir, levaram-me para o hospital e durante o parto ia morrendo, tinham havido umas complicações comigo e tinha sido muito difícil salvar-me.
No meio disto tudo eu estava radiante, assim podia ter outro filho que o parto não tinha custado e estava mesmo preocupada era com o facto de ter levado umas calças de ganga todas rotas quando fui para o hospital.
Ah, a bebé era uma menina LINDA!!!

Estávamos todos em casa da minha avó Aida, os meus pais, o meu amor, o meu irmão, os meus tios, tudo lá em casa e passar o fim-de-semana. Não sei o que lhe aconteceu, mas acordou durante a noite e expulsou-nos todos lá de casa. Ia eu no quintal e disse para o meu tio "olha deixa lá, de vez em quando todos temos uns amoques".
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Entrei na loja do meu avô, estavam a fazer a caixa, eram só notas de €50!!!
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Fui a uma consulta de urgência para mostrar as análises e fazer uma ecografia, o médico viu as análises sem lhes ligar nenhuma e quando lhe pedi a ecografia disse que não podia fazer e inventou para lá uma desculpa, para eu voltar dali a duas semanas. Sai, todo desolada e pensei que não ia pagar consulta, pois pensei mal, estive lá 2 minutos e paguei uma consulta completa.
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Fui passar o dia ao rio Tejo, aquilo tinha uns túneis com umas diversões, mas estava tudo tão degradado. Ainda por cima, no último escorrega, saíamos para a linha do comboio.
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Entrei na loja de informática e o atendedor era o Mega, olhei para ele e disse, quero um Tera e comecei a rir que nem uma perdida!!! (já faço piadas informáticas e tudo)

O meu trabalho estava um caos, pessoas por todo o lado, tudo a querer ser atendido, nunca tinha visto tanta gente naquela agência. Para ajudar, estávamos sem luz.
Lá estávamos nós a dar o litro a tentar atender toda a gente e cada vez que parecia que aquilo ia vazar lá enchia novamente. Eu já estava desesperada, só dizia para a minha colega "são 11h ainda não comi nada hoje, eu estou grávida, tenho que ir lá fora, senão desmaio". Quando vou para sair, apanho dois rapazes que quiseram ser atendidos por mim e começam assim "ontem subscrevi na Internet um produto chamado Net21 e..."

Quando fui ao café da manhã no meu trabalho, resolvi pegar no carro e ir dar uma volta sem destino. Ao início nem sabia muito bem para onde ia, nem as consequências que isso acarretava, mas estava mesmo com vontade de fazê-lo. Meti-me estrada fora e fui pelo interior, quando dei por mim, estava num sítio lindo. Nunca tinha visto nada assim, nem tamanha beleza. Muita água, muitas flores coloridas em tons de roxos e amarelos, uma vista incrivelmente bonita. Sentei-me ali à beira mar a olhar para aquela beleza toda e só chorava. Pensava em como era possível existirem coisas tão belas e ao mesmo tempo, como é que ia explicar no trabalho que tinha "fugido".

Voltei para o ensino secundário, ainda por cima, era um ensino recorrente para pessoas com dificuldades especiais.
Quando vi o horário fiquei bastante animada, apenas tinha aulas às Segundas e Terça, se bem que na Terça tinha o dia todo carregado. Estava radiante, Quarta, Quinta e Sexta sem aulas, era muito melhor do que trabalhar. Mas afinal estava enganada... Quarta, Quinta e Sexta só não tinha aulas da parte da manhã.
No primeiro dia de aulas, fiquei animada com a turma, estavam lá todas as pessoas que foram da minha turma que me deixaram saudade, foi muito emotivo encontrá-las. Já a professora... Era uma rapariga muito mais nova do que nós, que andava no 5º ano quando nós já andávamos no 7º (são só dois anos, mas na altura, fazia uma diferença). Na altura, uma das minhas amigas, gostava de se meter com ela e ameaçá-la, na brincadeira claro. Olhei para a Ana e disse "já chumbamos"!!!

Bichos verdes e viscosos com cerca de 4 cm que saem pelo roupeiro... Através do aspirador tento apanhá-los, mas é demasiado nojento e até fazem "plock".

O meu amor perguntou se eu queria ir passar o fim-de-semana a Lisboa, eu toda empolgada disse logo que sim. Assim que lhe pergunto se posso fazer as malas diz-me "Malas? Não é preciso, vamos de mota, não cabe ali nada" e eu disse " De mota? Com este tempo? Grávida? O que é que te deu, vamos de carro" e ele respondeu "Só vamos se formos de mota". Eu disse que ia, mas não cheguei a arrancar, mas ele estava decidido e foi sozinho. Passado umas horas ligaram-me a dizer que ele tinha tido um grande acidente de mota, tinha desmaiado e embatido contra um camião. Felizmente parece que não sofreu praticamente nada, mas a mota ficou desfeita. Apesar de não ter sofrido nada, fizeram uns testes e estava com uma espécie ou de tumor ou de aneurisma na cabeça...

Fui à casa da minha avó e ela queria que eu ficasse lá a ver como se preparavam perninhas de frango no forno, eu disse que não podia ficar lá a ver, já que tinha o meu amor no carro à espera. A minha avó ficou toda chateada comigo.
Já no elevador, desejando de chegar ao carro, o elevador pára. Tento ligar para casa da minha avó, mas como tinha ficado chateada comigo, disse-me "bem-feita". Tentei então uma nova chamada, desta vez para o meu amor que estava no carro, mas assim que ele atende, não percebia nada do que eu dizia (pois eu tinha pouca rede) e para ajudar acabei por ficar sem bateria.
Foi então que tentei abrir a porta, mas para azar meu, fiquei naquelas partes que têm parede e sobrou apenas uma rectângulo muito pequenino, onde apenas cabia uma mão minha.
Não sei como, consegui aparecer na parte de fora do elevador (uma espécie de tele transporte), tinha lá a minha mãe. Perguntou-me como eu tinha saído, eu disse que não sabia. Ela disse que sabia, que tinha sido através dos buracos do jogo do macaco, que costumava jogar quando era pequena. Foi então que abriu uma parede para me mostrar, mas não estava lá nada, apenas saltou um pássaro laranja vivo.

A minha empresa mandou-me para formação.
Quando lá cheguei, era um sítio maravilhoso, completamente paradisíaco, areia branca, água azul, tal e qual como se vê nos postais. Hotel de cinco estrelas, um verdadeiro sonho. Passámos lá apenas uma noite e nesse dia mudámos para outro local.
Fomos de autocarro e quando demos por nós estávamos à entrada da Faixa de Gaza. Disseram-nos para não ficarmos assustados que sabiam da nossa ida e os soldados iam-nos deixar passar. Ao chegarmos parece que os soldados não sabiam de nada, fizeram uma espécie de muro com as metralhadoras em punho e todas apontadas ao nosso autocarro. Nunca tive tanto medo de morrer como nesse instante. No autocarro o nosso guia dizia-nos para ficarmos calmos e não nos escondermos. Lá nos deixaram passar. Chegámos ao hotel, era um sítio deplorável. Assim que chegámos, disseram-nos que tínhamos 1h para ir almoçar e que findando esse tempo ia soar a sirene e tínhamos que estar no hotel. Pelo meu relógio faltavam ainda 5 minutos para a hora marcada, já estava a um quarteirão do hotel e soou a sirene. Nesse instante não me pude mexer mais e fui puxada por um soldado do sexo feminino, com um ar grande e má e mandou-me lá para dentro. Mandou-me sentar e despir-me. Fez aquilo com um ar rude e mau. Assim que me despi, olhou para mim e disse "Você com essa barriga deve estar grávida de uns 3 meses, o que é que faz aqui?". Olhou para mim com um ar enternecido e disse "Vou tirá-la daqui".

Agarrei na bebé ao colo e quando vou a agarrar-lhe na mão, fico com a minha mão cheia de sangue... A bebé não tinha dedos, estavam cosidos com linha, mas tão mal feito que nem parecia feito por um médico. Entrei em pânico, devolvi a bebé e fui a correr procurar gelo. Achava que tinha lido em algum lado que se pusesse a carne em gelo dava para conservar e levar para o hospital. Com a aflição só queria ter certeza que era mesmo em gelo que se fazia pois queria mesmo preservar os dedos. Estava em casa da minha tia e ela não tinha gelo.
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Fiz uma espécie de regresso ao passado. Eu, como sou hoje, pelo menos psicologicamente, regressei aos meus tempos de secundário. Lá ia eu para uma viagem de estudo. Havia um grupo de rapazes que estava a tentar aproveitar-se de mim, pois eu estava num cantinho e começaram a por as malas deles mesmo ao meu lado de maneira a que elas me magoassem. Eu, não tive de meias medidas, assim que eles acabaram de fazer a torre ao meu lado em que eu é que era o suporte para aquilo não cair tudo, sai repentinamente e deixei as malas todas espalhadas no chão. Calmamente mudei de lugar e fui ter com um outro rapaz que notava-se claramente que estava a fazer-me "olhinhos" por acaso, o mais giro da turma.
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A minha prima pintou o cabelo de preto, pôs óculos com hastes escuras e lentes de contacto azuis. Estava bastante diferente, mas estava uma brasa. Por todo o lado que passava, deixava as pessoas boquiabertas a olhar para ela.

Realmente o artigo tinha razão... Sonho imenso, porque acordo várias vezes durante a noite. O problema é que de manhã quando acordo... Onde estão os sonhos? Pouco ou nada me lembro deles... Quando acordo durante a noite, imagino como vou escrevê-los e penso "de manhã de certeza que me lembro disto, é brutal". Pois... mas aqui estou eu... sem me lembrar de praticamente de nada :|

Não a via há anos e quando ela passou por mim mandou-me um olhar aterrador. Se o olhar matasse ela teria acertado em cheio. Pensava que ela me ia bater, encostou-me ao muro, olhou para mim e ... foi embora. Fiquei cheia de remorsos, mas na altura eu era uma jovem inconsciente e apaixonada.
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Passei a noite mal disposta e assim que acordei, sem tomar o pequeno-almoço, fui a fugir para o colinho da minha família. Assim que cheguei estavam todos reunidos na rua, como se estivessem numa esplanada de um café... mas sem café, apenas estavam ali sentados na rua. Quando cheguei contei que tinha passado mal a noite e o meu pai mandou vir comigo por ter ido sem comer nada, mas eu ainda estava agoniada e não conseguia pensar em comida. Quando chegou a altura de eu ir embora, não me lembrava onde tinha estacionado o carro. Começou uma verdadeira busca ao carro desaparecido. Eu tentava lembrar-me e a minha memória, nada... Tive a ideia de ligar o comando, às vezes podia ser que estivesse ali perto e acendesse os quatro piscas. Assim que pressionei o botão do comando abriu-se um carro, mas era branco... Eu nem sequer sabia se aquele era ou não o meu carro, mas a minha família dizia-me que não. No meio disto, o meu amorzinho ainda me mandou uma mensagem a dizer que o carro estava ao pé do "De A a Z", mas eu não fazia ideia do que era, nem onde era esse sítio. Andámos ali, às voltas e eu não consegui nem lembrar-me, nem encontrar o carro.

Ai, tenho tantas saudades de escrever uns sonhos... Eu sei que sonho, mas de manhã não me lembro de nada :|
Deixo-vos com um texto que me mandaram.
Eu li, achei interessante e adequado ao momento.

"Os sonhos são como uma casa de espelhos que reflectem o nosso estado emocional. Dado que a gravidez é por vezes uma grande montanha-russa de emoções, não fique surpreendida se os seus sonhos se tornarem mais vívidos e sem nexo do que o habitual. Os sonhos também se tornam mais activos na gravidez devido ao aumento dos níveis de progesterona e ao facto de acordar mais vezes de um sono REM (rapid eye movement), que se caracteriza pela forte presença de sonhos."

Espero sonhar mais, agora tornarem-se mais vividos e sem nexo do que o habitual... Uiii, tinha muito que escrever :)