Roubaram-me o telemóvel...

Fui caminhar para a praia de manhã bem cedo. A dada altura deparei-me com uma imagem tão bela da natureza que resolvi fotografar o momento. Acabo de tirar a fotografia e antes que consiga guardar o telemóvel, surge um rapaz que me diz "Passa isso para cá!" Assustada ainda respondo: " A sério? Isto não vale nada, esta marca não vale nada..." Ele insiste com um tom ameaçador, mas de quem também não estava muito confiante. Ainda a medo pergunto: "Posso ao menos guardar a minha capa?" Ele diz-me que sim, mas depois arranca-me o telemóvel. Fujo dali em busca de uma cabine telefónica e de algumas moedas na carteira. Tento, sem sucesso, ligar para o meu marido para contar o sucedido e para pedir para bloquearem o IMEI e alterar as minhas passwords da nuvem. Mas estava tão nervosa que todas as tentativas para marcar o número foram sem sucesso. Fiz várias chamadas e nenhuma dava o número como atribuído.

Aninhada nos teus braços

Aninhada nos braços dele, confortável e serena digo-lhe "Porque é que não começamos isto mais cedo?" E ele responde-me: "Queres mesmo que te lembre?" E eu respondo: "Tu não querias saber de mim..." E ele responde: "Achas mesmo que era isso... Será que devemos falar sobre o assunto? Eu sempre fui apaixonado pelo teu software." Aninhei-me novamente e deixei-me ficar!

A minha menina!

Estava sentada no sofá, na sala com a minha avó e estávamos a ver o programa da tarde. Iam falar sobre crianças com deficiência que tinham sido abandonadas na Instituição e que se tinham tornado adultos independentes. A primeira convidada era uma senhora com os seus 62 anos que começou a contar que não conhecia os pais porque a tinham deixado como interna naquela Instituição, mas apesar da sua limitação cognitiva tinha-se tornado numa pessoa autónoma. Ao mesmo tempo que a senhora fala a minha avó muito emocionada começa a exclamar "Ai, é a minha menina! É a minha menina"!

Emprestas-me a tua viola?

Eu estava a conversar com alguém e sinto-me observada. Era o Ricardo e a esposa que olhavam para mim... Retribui o olhar  principalmente ao Ricardo, de forma tímida ... E ouço a esposa dizer 'Vá, fala com ela de certeza que ela te empresta a viola'. Fiquei àtoa sem saber exatamente o que fazer  porque a viola não era minha, mas sim do meu marido. Com um nervoso de adolescente pedi-lhe o número do telemóvel para que depois lhe dissesse se conseguia arranjar a viola.

Hoje há concerto no Auditório

Estava perto do Auditório, onde estavam mais pessoas, parecia que ia haver um concerto que eu ia assistir. Estava sozinha e tinha um pianinho debaixo do braço. Quando entrei dentro do Auditório, havia uma espécie de feira de bijutaria, toda em tons de azul, pela qual tínhamos que passar para entrar no recinto. Ao tentar passar, era tudo tão estreito que ou deixava cair a bancada dos brincos ou deixava cair a bancada dos lenços. Ali andei, de um lado para o outro, a levantar uma coisa do chão e a deixar cair outra. Parecia uma barata tonta que não conseguia sair dali. No meio deste rodopio, olho para as escadas e tenho o meu marido sentado nos degraus em "amena cavaqueira" com outra rapariga (bolas, não consegui ver quem era). Lá estavam os dois a trocar abraços, cócegas e carinhos.

De roupa interior no trabalho

Fui trabalhar de roupa interior e de meias curtas de vidro. O dia de trabalho correu dentro da normalidade a parece que ninguém reparou no que trazia vestido, ou melhor, do que não trazia... Só na saída é que eu fiquei cheia de vergonha, porque alguém quis falar comigo e eu só queria fugir dali até ao carro!

Senhas dos CTT

Estava na fila dos CTT e tinha o número 128. Havia uma grande confusão com as senhas e a ordem pela qual as pessoas estavam a ser atendidas e eu estava descansada, afinal era o 128, ia no 137 e era já a seguir... Ups, como? 137? Ó raios, afinal também me baralhei com o número e faço parte das pessoas que não foram atendidas pela ordem correta. Vou para o meio da confusão, mas... Isto não é para mim, volto amanhã! Ainda comecei a dizer que era muito cedo e àquela hora da manhã não funcionava muito bem, mas perante o olhar da funcionária de "não quero saber", resolvi vir embora...

Era uma pergunta sobre literacia financeira e eu estava em pulgas para responder, mas a Ana olhou-me com um ar fulminante e eu fiquei receosa  Mas era mais forte do que eu e respondi, assim à bruta e à pressa, 'depende da taxa, depende da liquidez'. Friamente a Ana olha para mim e diz 'a água do banho que está a correr não era para ti?'. Corri para o WC  a água já estava tépida e a miúda pronta para o banho. Olho novamente e a miúda colocou a toalha das mãos dentro da sanita ... Foi sem querer, não me vou zangar ... Entretanto, olho novamente e estão todas as toalhas que deveria usar no banho dentro da sanita.

Igreja

Estava na missa e tinha 2 sacos das compras do continente. Queria abandonar a missa a meio sem dar nas vistas, mas com aqueles sacos não ia dar, ainda por cima, tinha as mãos ocupadas e não me podia despedir do Senhor. Entretanto fez-se luz e pensei 'quando se levantarem, saio de fininho'!

Perdidos e achados

Encontrei 2 ou 3 carteiras, todas elas de homem. Algumas estavam cheias de notas  com quantias a rondar os 300 euros. Revirei as carteiras à procura de uma identificação ou de uma morada. Uma delas tinha tantos compartimentos que quanto mais procurava menos encontrava. Quando acordei estava a decidir como ia fazer as entregas, se ia colocar diretamente na caixa do correio, através da polícia ou entrar em contacto com elas. Não sei o que decidi!

Sem comentários

Estava na praia e quando olhei bem para mim reparei que a depilação não estava digna de estar ali exposta. Rapidamente percorri todas as lojas de informática à procura, com um técnico e tudo, mas nenhuma vendia um kit adequado para o meu problema!

Refeitório

Estávamos na fila de um refeitório ou de um restaurante, a pessoa à minha frente levava apenas uma sopa e uma bebida. Quando chega a hora de pagar, olha para mim muito atrapalhada e eu apercebo-me que não tem a carteira consigo. Muito prontamente eu digo "não se preocupe, por 3,30 Euros eu pago-lhe o almoço!".

Euromilhões

Íamos todos no meu carro, eu ia a conduzir, a Sandra ao lado e os outros atrás. A Sandra procurava desesperadamente pelo rádio e eu encontrava restos de mousse de chocolate com anos esquecidos nas entranhas do carro. Nisto, toca o telefone com um subject de chamada "Ganhamos o Euromilhões e não imaginas quanto". Atendi a chamada, mas já sabia que com tanta gente no carro, o marido ia ficar intimidado. Ele começa a falar não se apercebendo da azáfama e diz "Não imaginas quanto ganhámos" e eu respondi "Para aí uns 10 Euros? Olha, pagas-me o jantar!" e ele responde "Não, muito mais, mas não te digo quanto" e eu respondo "Mas não me digas que temos que ir levantar o prémio a Lisboa". Entretanto a chamada cai, nós começamos a atravessar uma zona conturbada em que o carro tinha que ir no ar para atravessar um rio. Não sei bem como, já me encontro com ele e vejo o talão 730.000 Euros! Mas o talão tinha um problema, o registo tinha sido feito em nome de uma Empresa e este valor tinha que ir para essa Empresa...