quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Não a via há anos e quando ela passou por mim mandou-me um olhar aterrador. Se o olhar matasse ela teria acertado em cheio. Pensava que ela me ia bater, encostou-me ao muro, olhou para mim e ... foi embora. Fiquei cheia de remorsos, mas na altura eu era uma jovem inconsciente e apaixonada.
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Passei a noite mal disposta e assim que acordei, sem tomar o pequeno-almoço, fui a fugir para o colinho da minha família. Assim que cheguei estavam todos reunidos na rua, como se estivessem numa esplanada de um café... mas sem café, apenas estavam ali sentados na rua. Quando cheguei contei que tinha passado mal a noite e o meu pai mandou vir comigo por ter ido sem comer nada, mas eu ainda estava agoniada e não conseguia pensar em comida. Quando chegou a altura de eu ir embora, não me lembrava onde tinha estacionado o carro. Começou uma verdadeira busca ao carro desaparecido. Eu tentava lembrar-me e a minha memória, nada... Tive a ideia de ligar o comando, às vezes podia ser que estivesse ali perto e acendesse os quatro piscas. Assim que pressionei o botão do comando abriu-se um carro, mas era branco... Eu nem sequer sabia se aquele era ou não o meu carro, mas a minha família dizia-me que não. No meio disto, o meu amorzinho ainda me mandou uma mensagem a dizer que o carro estava ao pé do "De A a Z", mas eu não fazia ideia do que era, nem onde era esse sítio. Andámos ali, às voltas e eu não consegui nem lembrar-me, nem encontrar o carro.

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