sexta-feira, 26 de abril de 2019

Roubaram-me o telemóvel...

Fui caminhar para a praia de manhã bem cedo. A dada altura deparei-me com uma imagem tão bela da natureza que resolvi fotografar o momento. Acabo de tirar a fotografia e antes que consiga guardar o telemóvel, surge um rapaz que me diz "Passa isso para cá!" Assustada ainda respondo: " A sério? Isto não vale nada, esta marca não vale nada..." Ele insiste com um tom ameaçador, mas de quem também não estava muito confiante. Ainda a medo pergunto: "Posso ao menos guardar a minha capa?" Ele diz-me que sim, mas depois arranca-me o telemóvel. Fujo dali em busca de uma cabine telefónica e de algumas moedas na carteira. Tento, sem sucesso, ligar para o meu marido para contar o sucedido e para pedir para bloquearem o IMEI e alterar as minhas passwords da nuvem. Mas estava tão nervosa que todas as tentativas para marcar o número foram sem sucesso. Fiz várias chamadas e nenhuma dava o número como atribuído.

Aninhada nos teus braços

Aninhada nos braços dele, confortável e serena digo-lhe "Porque é que não começamos isto mais cedo?" E ele responde-me: "Queres mesmo que te lembre?" E eu respondo: "Tu não querias saber de mim..." E ele responde: "Achas mesmo que era isso... Será que devemos falar sobre o assunto? Eu sempre fui apaixonado pelo teu software." Aninhei-me novamente e deixei-me ficar!

A minha menina!

Estava sentada no sofá, na sala com a minha avó e estávamos a ver o programa da tarde. Iam falar sobre crianças com deficiência que tinham sido abandonadas na Instituição e que se tinham tornado adultos independentes. A primeira convidada era uma senhora com os seus 62 anos que começou a contar que não conhecia os pais porque a tinham deixado como interna naquela Instituição, mas apesar da sua limitação cognitiva tinha-se tornado numa pessoa autónoma. Ao mesmo tempo que a senhora fala a minha avó muito emocionada começa a exclamar "Ai, é a minha menina! É a minha menina"!

sexta-feira, 29 de março de 2019

Emprestas-me a tua viola?

Eu estava a conversar com alguém e sinto-me observada. Era o Ricardo e a esposa que olhavam para mim... Retribui o olhar  principalmente ao Ricardo, de forma tímida ... E ouço a esposa dizer 'Vá, fala com ela de certeza que ela te empresta a viola'. Fiquei àtoa sem saber exatamente o que fazer  porque a viola não era minha, mas sim do meu marido. Com um nervoso de adolescente pedi-lhe o número do telemóvel para que depois lhe dissesse se conseguia arranjar a viola.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Hoje há concerto no Auditório

Estava perto do Auditório, onde estavam mais pessoas, parecia que ia haver um concerto que eu ia assistir. Estava sozinha e tinha um pianinho debaixo do braço. Quando entrei dentro do Auditório, havia uma espécie de feira de bijutaria, toda em tons de azul, pela qual tínhamos que passar para entrar no recinto. Ao tentar passar, era tudo tão estreito que ou deixava cair a bancada dos brincos ou deixava cair a bancada dos lenços. Ali andei, de um lado para o outro, a levantar uma coisa do chão e a deixar cair outra. Parecia uma barata tonta que não conseguia sair dali. No meio deste rodopio, olho para as escadas e tenho o meu marido sentado nos degraus em "amena cavaqueira" com outra rapariga (bolas, não consegui ver quem era). Lá estavam os dois a trocar abraços, cócegas e carinhos.

sexta-feira, 15 de março de 2019

De roupa interior no trabalho

Fui trabalhar de roupa interior e de meias curtas de vidro. O dia de trabalho correu dentro da normalidade a parece que ninguém reparou no que trazia vestido, ou melhor, do que não trazia... Só na saída é que eu fiquei cheia de vergonha, porque alguém quis falar comigo e eu só queria fugir dali até ao carro!

quarta-feira, 13 de março de 2019

Senhas dos CTT

Estava na fila dos CTT e tinha o número 128. Havia uma grande confusão com as senhas e a ordem pela qual as pessoas estavam a ser atendidas e eu estava descansada, afinal era o 128, ia no 137 e era já a seguir... Ups, como? 137? Ó raios, afinal também me baralhei com o número e faço parte das pessoas que não foram atendidas pela ordem correta. Vou para o meio da confusão, mas... Isto não é para mim, volto amanhã! Ainda comecei a dizer que era muito cedo e àquela hora da manhã não funcionava muito bem, mas perante o olhar da funcionária de "não quero saber", resolvi vir embora...